quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Medéia

Medéia. Mármore do Rio Grande do Sul..Outubro 2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Curriculo

Ricardo Kersting nasceu em Porto Alegre RS. Em 26 de março de 1953.
Começou as atividades artísticas ainda adolescente, com esculturas em madeira e pequenas peças de argila queimadas nos fornos de pão. Em 1978 iniciou estudos de artes no Atelier livre onde ficou até 1983. Após realizou cursos de desenho e desenho da figura humana. Com o mestre Jorge Kersting estudou fundição em bronze. Autoditadata em gravação sobre metais e incrustação (Inlay) artística. Durante o início de seu aprendizado, trabalhou voluntariamente em pedreiras, onde aprendeu o corte de diversos tipos de rocha.

Principais exposições individuais.

1982-Galeria dos Açorianos Porto Alegre RS.
1983-Galeria dos Açorianos Porto Alegre RS.
1985-Galeria Caras e Cores Porto Alegre RS.
1988-Espaço Cultural Tribunal de Justiça Porto Alegre RS.
1990-Espaço Cultural Tribunal de Justiça Porto Alegre RS.
1992-Espaço Cultural Fernando A. M. Beck – Florianópolis SC.
1993-Janelas Brasileiras – Acap- Florianópolis SC.
1996- Escritório de Arte de Beatriz Telles Ferreira-Florianópolis SC.
1996- Bicho do Lixo Galeria do Artista Casa da Alfândega - Florianópolis SC.
1999- Objeto Mulher – Espaço Mercosul – Florianópolis SC.
1999- Espaço Embratel – Florianópolis SC.
2002- Tabas. Galeria de Artes Antônio Klinger Filho. Porto Alegre RS.
2006- Grito dos Aflitos. Espaço Cultural TRT Porto Alegre RS.
2010- Mulheres Aladas. Gravura Galeria de arte Porto Alegre RS.



Principais exposições coletivas.

1981- Agência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul em Nova Iorque – USA
1983- Galeria de Artes Cambona. Porto Alegre RS.
1984- Galeria de Artes Juan. Porto Alegre RS.
1985- Coletiva da Associação dos Escultores. No Atelier Livre. Porto Alegre RS.
1985- Coletiva na Galeria do Museu do Trabalho. Porto Alegre RS.
1990- Coletiva da EDAPHIS Galeria de Artes da Cef em Nova Hamburgo RS.
1990- Coletiva do Salão de Artes da Cidade de Novo Hamburgo RS.
1991- Coletiva de esculturas na Galeria de Artes da Cef Porto Alegre RS.
1997-Esboços da Vida. Galeria do Artista. Casa da Alfândega. Florianópolis SC.
1998- Mares e Oceanos. Galeria do Artista. Casa da Alfândega. Florianópolis SC.
2001- Espaço Cultural do Grêmio Náutico União. Porto Alegre RS.
2002- Espaço Cultural do Grêmio Náutico União. Porto Alegre RS.
2003- Espaço Cultural do GBOEX – 90 anos. Porto Alegre RS.
2003 – “Tentações” Coletiva de Esculturas. Galeria de Artes Casa Arte Canoas. Canoas RS.
2004- Espaço Cultural GBOEX. Porto Alegre RS.
2004- Diálogos com a Sociedade. Espaço Cultural do Ministério Público. Porto Alegre RS.

Premiações

1983- Troféu Cidade Norte. Porto Alegre RS.
1984- Troféu Lojista do Sul. Porto Alegre RS.
1990- Salão Cidade Novo Hamburgo. Menção Honrosa categoria Escultura. Obra: “A cadeira negra.”.
1992- Destaque em Escultura. Florianópolis SC.
1997- Troféu Festival de Dança de Joinville. Joinville SC.
2003- Salão Cidade de Canoas. Primeiro lugar categoria Escultura. Canoas RS. Obra: “Trajetória Humana”

Esculturas Públicas.

1998- Totem do Sol
1998- Soláris
1999- Pescador Carijó
2000- Mulher ao Sol
2000- Busto de Santo Inácio de Loyola
2001- Família de pescadores na lida.
2001- Porto dos corais.
2003- Totem dos signos.
2004- Via di Firenzi
Todas as obras estão localizadas na cidade de Florianópolis SC.

Outras atividades correlatas.

1986- Salões da Câmara e Jovem artista Porto Alegre RS.
1989- Congresso Nacional de Escultores. Museu de Artes do RGS. Porto Alegre RS.
1990- Encontro de Artistas do Mercosul. Montevidéu Uruguai.
Participações em diversos eventos e 51 exposições coletivas no RS e SC.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Poliedros Irregulares-Mármore 2010

"Convergência"

                                                                       "Caos"


                                                                      "Pirâmide"
                                                                            
                                                                  "Sentido"

Vênus Azul

Petróglifo sobre fragmento de Carrara  13" - 2010
R$  3.000,00

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Semele- Carrara da série "Mulheres Aladas"



"Semele" Mármore de Carrara . 17"
R$ 1.500,00

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Kouros de Getty



Em 1985 o museu Paul Getty na Califórnia
adquiriu esse Kouros por 9 milhões de dólares
baseado unicamente num documento onde atestava
que a escultura pertencera a um colecionador
suíço.
No ano seguinte descobriu-se que o documento era
falso e isso foi suficiente para se desencadear
uma avalanche de suspeitas quanto a autenticidade
da obra. Na verdade as suspeitas já existiam, mas
de forma muito discreta. Foi quando a notícia em
torno do documento encorajou os historiadores a
revelarem seus argumentos.

A estátua foi submetida a um intenso ciclo de
testes e análises. Após meses nessa maratona onde
diversos recursos de última geração foram aplicados
não se chegou à nenhuma conclusão quanto uma
possível falsificação.

No que se refere à utilização de matéria prima ou
recursos modernos, nada foi encontrado. O maior
problema não estava exatamente na parte física mas
sim numa improvável combinação de conceitos
estéticos inerentes ao tipo de escultura da qual
o Kouros pertencia.
Chama a atenção exatamente a disparidade entre alguns
detalhes da obra em relação aos períodos que esses
detalhes correspondem.
O tipo de cabelo, a posição das mãos e dos pés, são
de períodos diferentes entre si. Considerando a
distância em tempo, jamais poderiam estar juntos
na mesma obra.
Parece mesmo que a escultura foi executada por um
exímio falsificador mas que não entendia absolutamente
nada de arte grega. Outro particular interessante
é o rosto da personagem. Trata-se do único exemplar
de Kouros em todos os tempos com aquele sorriso
enigmático.

Se é uma falsificação, o escultor que a fez merece
aplausos. Na verdade é impossível saber como ele
teria feito. Foi uma proeza e tanto. Até mesmo por
9 milhões de dólares.

Mas para quem está de viagem marcada aos EUA, mais
precisamente Califórnia e mais ainda para Malibu,
sugiro uma passadinha no museu Paul Getty.
Lá chegando, pergunte pelo jovem grego de 2,04m de
puro mármore, beleza e .....misterioso sorriso.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Torso



Mármore do Espírito Santo.
H= 15,74"
R$ 850,00

Cavalo Chinês


Mármore do Espírito Santo. H= 8"

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O ocaso.

A arte genuína acabou?

Infelizmente no Brasil parece que sim!!
Mas uma pergunta não quer calar; Por qual razão?
Pessoalmente acrescentaria outra indagação; Quem
afinal se beneficia disso?
Sinceramente, ainda estou procurando as respostas.

É de alguns anos que diversos segmentos ligados aos setores
de construção civil vêm trabalhando para eliminar definitivamente
as produções artísticas do mercado. Estes segmentos recebem um
reforço adicional da indústria moveleira, dos decoradores e de forma
maciça da grande mídia. Mas afinal de contas, por quê?

No caso dos arquitetos, poderíamos dizer que é até compreensível
pois a maioria se acha artista, portanto é natural que tente
eliminar concorrências, mas no caso das outras áreas de atuação
sinceramente não dá para entender. Em alguns momentos essa atitude
chega beirar a discriminação e intolerância, para não dizer simples
ignorância. O cliente fica numa situação difícil. Para não demonstrar
seu completo desconhecimento do assunto, geralmente concorda inteiramente
com as esquisitices dos "arquidecoradores" municiados por edições
sistemáticas da imprensa, tidas e havidas como "últimas tendências"
portanto irrefutáveis...No final de tudo é bastante provável que
o incauto proprietário do imóvel tenha uma outra despesa com decoração
nos próximos meses, pois a "moda" é dinâmica, enquanto isso írá viver
sem poder usufruír do alimento espiritual e a aura cultural que
uma obra de arte genuína pode proporcionar. "Mas estamos colocando
no projeto diversos "objetos decorativos", para quê obra de arte?".
Sim, sabemos disso! objetos industrializados fabricados na China
e adquiridos em lojas especializadas.

Uma obra de arte genuína não pode nem deve concorrer com produtos dessa
categoria. Mas há a arte decorativa, a qual sinceramente não tenho
absolutamente nada contra, mas que também está deixando de ser uma opção.
Então está restando apenas paredes de casas vazias ou com espelhos de
todos tamanhos, pequenos objetos de vidro, posteres e uma imensa
variedade de artigos encontráveis em shoppings.

Não sei quem está ganhando com isso, mas certamente sei quem está perdendo,
são os consumidores de modo geral. Estes são condenados a viverem num
completo vazio artístico. Em princípio isso pode parecer que não traga
nenhuma consequência mais grave, mas traz sim e muitas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Destino de modelo e obra.


Danaide 1884-1885 Mármore.

Dizem que a própria Camille Claudel posou para essa obra.
Isso é perfeitamente possível, já que Rodin começou a esculpir
Danaide um ano após conhecê-la. Mas o que chama a atenção é
a semelhança entre o destino da obra e de seu modelo.
Danaide foi concebida inicialmente para ser uma das estrelas
da Porta do Inferno. Não se sabe exatamente as razões, mas
essa peça acabou excluída do projeto.
Durante os trabalhos para a Porta do Inferno, Camille entrou
definitivamente na vida do mestre, este tinha certamente muitos
planos para a jovem. O mesmo acontecia com Danaide. Era a peça
mais completa de todo o projeto. Assim como em Camille, o escultor
via nela, toda a síntese de sentimentos contraditórios que
expressavam a dor e sensualidade essenciais para a composição
de sua obra prima. Por trás dos olhos calmos de Camille, se
escondiam tormentas e sofrimentos indescritíveis e somente
Rodin conseguiu captá-los ainda em sua tenra origem.

Camille vive em Danaide, assim como certamente, Rodin vivera
nas duas. Dor e sensualidade andavam juntas nas mãos do mestre.
Ele afastou Danaide da obra, do atelier e de tudo aquilo
que projetava em seu futuro. A peça sobreviveu às tempestades
que aconteceriam poucos anos mais tarde, mas seguiria um
rumo inverso da grande obra, totalmente solitária.

Da mesma forma, Camille teve um destino semelhante.
Em pouco tempo tomaria um rumo isolado em meio à loucura
e a dor.
Camille e Danaide saíram juntas da vida de Rodin.
Talvez essa tenha sido a grande homenagem do mestre à sua
jovem amante.
Uma honra que poucos perceberam, mas que ninguém mais
recebera do grande artista.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Niké da série Mulheres Aladas.



22" Mármore de Carrara

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Selene. A deusa Lua.


12".23" Mármore de Carrara

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Circe - Mármore de Carrara



Circe é também uma das Aladas.
Não sei bem a razão, mas no último
momento, ela ficou fora da exposição.

25" Mármore de Carrara.
R$ 1.500,00

Da exposição "Mulheres Aladas"



Lilith. A mulher que não aceitou
o papel de coadjuvante.

27" Mármore do Espírito Santo
R$ 4.000,00

sábado, 17 de julho de 2010

Da exposição "Mulheres Aladas".


Cassandra.
6,8" Mármore de Carrara.
R$ 1.500,00

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Da exposição Mulheres Aladas.


Dóris. Mármore de Carrara.

23,7" Mármore de Carrara
R$ 6.000,00

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dafne. A ninfa que foi transformada em árvore.

Da exposição Mulheres Aladas. Gravura Galeria de Arte - Porto Alegre
Julho de 2010.
Mármore de Carrara.



Não se sabe bem o motivo, mas Eros foi incumbido de impor um castigo ao
impetuoso Apolo. Desferiu-lhe uma flechada com a seta do amor. Apolo se
apaixonou intensamente por Dafne. No entanto, Eros acertou a beldade
com uma flecha de chumbo que a fez rejeitar o amor do deus.
Inconformado, Apolo passou a perseguí-la. Cansada de fugir, Dafne pediu
ajuda ao pai e este a transformou num loureiro diante dos olhos de Apolo.

Dafne-Mármore de Carrara.
23" R$ 3.000,00 - VENDIDA

terça-feira, 13 de julho de 2010

Da exposição "Mulheres Aladas"

Gravura Galeria de Arte. Porto Alegre - julho de 2010


Nereida. Mármore de Carrara.
20" R$ 2.500,00

Da exposição "Mulheres Aladas".

Gravura Galeria de Arte. Porto Alegre julho de 2010.

Um outro ângulo para Helena. Mármore de Carrara.
12".31" R$ 10.000,00

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tétis. A mãe de Aquiles.

16" Mármore de Carrara
R$ 1.500,00

Psinoe. A sereia controladora de mentes.

20" Mármore de Carrara
R$ 2.300,00


Perseis. Filha de Oceano e Tétis.

20,5" Mármore de Carrara
R$ 1.500,00










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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pyrene-Mármore do Espírito Santo.


Ardente como o fogo de Zeus.. Pyrene,
o cavalo celeste.
21" Mármore do Espírito Santo
R$ 1.200,00

quarta-feira, 28 de abril de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

Gláucia - Carrara da série Mulheres aladas.


23" Mármore de Carrara
R$ 2.500,00

Alguns planos nem sempre têm sua execução dentro da expectativa
que nutrimos na sua criação. É o caso desta peça das Mulheres
Aladas.

Ela teve sua trajetória cortada pelas dúvidas e até acidentes,
mas devo a sua sobrevivência à opinião de Helena Erthal, pois
quando a mostrei, Gláucia estava condenada por mim ao
isolamento e finalmente ficaria entre as obras inacabadas.

A análise de Helena me fez mudar o pensamento em relação ao
destino dessa escultura. Confesso que ainda não sei se ela
estará entre as outras aladas na exposição de junho/julho.
Talvez por diversas circunstâncias, mereça um caminho
independente.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Corpofinito Carrara 2009


Dentro da pedra infinita
encerra teu corpo
que retiro aos poucos
no íntimo desejo
último ensejo..finito lugar.
17" Mármore de Carrara
R$ 1.600,00

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Irina. Mármore de Carrara.


13" Mármore de Carrara
R$ 1.200,00

Várias faces da mesma moeda.

Uma das virtudes mais desejadas e perseguidas pelos escultores
é aquele ponto de equilíbrio entre as formas e a mensagem artística
embutida na obra.
A comunicação instantânea de um figurativo sem o cuidado formal
não serve para nada. Por outro lado, formas rebuscadas e intrincadas
de um abstrato sem um conceito "estético" definido, também pode ser
descartado.
O segredo está em estabelecer o equilíbrio entre essas duas forças.
E isso é bem mais difícil do que simplesmente fazer uma escultura.
Há obras figurativas praticamente perfeitas como se fossem fotografias,
mas que não têm nenhuma linguagem, não dizem coisa alguma a não ser que
quem as executou é um bom escultor.

O que faltou? Faltou exatamente ao profissional transmitir a emoção
através de sua obra. Essa diferença fica estampada em monumentos
que se espalham nas cidades do mundo inteiro. Há artistas que criam
monumentos e conseguem imprimir neles as suas ideias e conceitos
emocionais, já há outros que não passam de fazedores de estátuas.

É difícil!! e nem sempre um profissional tem "tempo" para buscar
esse equilíbrio. Muitas vezes se consegue e a obra não é aceita
ou ninguém gosta. O gosto é heterogêneo, o fato de vender uma peça
não a transforma numa obra de arte, às vezes, nem mesmo é uma
escultura.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Lígia da série "Mulheres aladas"


11,8" Mármore de Carrara
R$ 900,00

Às vezes o excesso determina um compromisso exagerado
com alguma obra em particular. A ausência, o despojamento
e a "fluidez", (conceito criado por Helena Erthal), também
determinam algumas dificuldades e soluções interessantes.
Nessa peça há a tentativa clara de colocar em prática
um conceito muito rico em possibilidades, a "sintetização".

Os membros e partes da figura são apenas sugeridos. Porém
é necessário esclarecer que isso não significa que a
escultura não os possua, apenas não estão explicitados.
É uma opção, nada mais..além disso, a figura está completa, ainda
que os membros, cabeça etc. estejam encobertos pelas formas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Galeria dos inacabados 2


Mulher alada

Iris

Mulher deitada

Figura

domingo, 10 de janeiro de 2010

Galeria dos inacabados.

Eros

Altar

Cibele

Cavalo


Vou postar devagarinho uma série de peças que compõem
essa que é a minha maior galeria.. Os inacabados..
Assim vão permanecer... O conceito do inacabado para mim é quase óbvio.
Na verdade não considero nada como acabado. Não estou me referindo
ao sentido figurado, mas literalmente. O fato de assinar uma peça
não me obriga a considerá-la acabada. A diferença é que a maioria
dessas esculturas sequer estão assinadas e isso as remete oficialmente
ao plano de obras não acabadas..