quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Cabeça de Fauno - Mármore 1996


Quando terminei essa peça imaginei ter conseguido sintetizar algumas ideias
interessantes para um tipo de composição no mínimo "estranha".
Me surpreendi com a reação negativa e até hoje não consigo aceitar..
O preconceito funcionou a todo vapor nesse caso..
Tenho certeza que o problema não estava exatamente contido
na escultura e nem em seu conceito, mas na assinatura da obra.

4 comentários:

Helena Erthal disse...

Ricardo,
Não entendo como não gostaram...As linhas fortes e oblíquas lembram as dobraduras de um origami, conferindo força e ao mesmo tempo leveza à peça...Linda imagem!

beijos

Helena Carvalho disse...

Na mesma linha de pensamento sobre os urinois de Picasso, concordo com vc sobre a questão da assinatura da obra porque a sua escultura é muito mais que um urinol. Não sei se fui clara...
Beijos!

Ricardo Kersting disse...

Oi Lena

Eu também não entendi e nem entendo muitas coisas que acontecem nesse meio..Obrigado pela análise da peça..
Beijos

Ricardo Kersting disse...

Sim Helena Carvalho, foste muito clara rsrs..
Não sei se é verdade essa estória dos penicos, se aconteceu mesmo, Picasso já havia chegado ao topo. Dizem que ele fazia o que bem entendia e todo mundo babava..
Quando apresentei essa peça numa exposição eu ainda não podia me dar ao luxo de exagerar. E nem hoje
ainda..rs.
Beijos.